Entrevista com estudante que tentou o vestibular de medicina por 9 anos.

Foto: Arquivo pessoal.

Por Raíssa Muniz
17/01/2013

Para quem assume ser um vestibulando de medicina típico, enfrentar vários vestibulares e precisar encarar resultados não tão satisfatórios acabou por se tornar, talvez infelizmente, parte do cotidiano. "Talvez infelizmente" porque, apesar de todos os entraves, ainda há quem tome as dificuldades como um impulso para seguir em frente, sempre à procura do sonho de um dia se tornar um médico competente.
Entre tais guerreiros, encontrei Amanda Moura, estudante que tentou o vestibular de medicina por NOVE ANOS até conseguir ser aprovada em uma universidade pública. Creio que grande parte dos vestibulandos de medicina já tenha tomado conhecimento do texto que a própria Amanda escreveu, no início do ano. Nele, ela narra como foram seus anos de vestibulanda e como conseguiu reunir forças para seguir em frente, mesmo precisando enfrentar inúmeros "baldes d'água". O texto escrito pela Amanda está logo abaixo, seguido de uma entrevista que eu fiz com ela para os leitores do blog 45 dias de reabilitação.

Preciosidades de estante: “Mensagem” — Fernando Pessoa


“Mensagem”, do escritor português Fernando Pessoa, é uma coletânea de poesias que merecem ser lidas com o máximo de atenção e sensibilidade. Para ler qualquer poesia já é necessário estar sensível aos seus versos, o que dirá de ler Fernando Pessoa, um dos maiores poetas não só de Portugal, como também da história da literatura mundial.

Preciosidades de estante: “O Vôo do Hipopótamo” — Luiz Antonio Aguiar



Ao começar a ler “O Vôo do Hipopótamo”, achei a história um tanto cansativa, apesar de poder ser bem aproveitada. É uma narrativa direcionada ao público infanto-juvenil para o melhor entendimento do clássico da literatura brasileira “Memórias Póstumas de Brás Cubas”, de Machado de Assis.

Preciosidades de estante: “Três Maneiras de Escrever para Crianças” — C.S. Lewis



C.S. Lewis aborda diretamente ao leitor a atual situação da criança no mundo literário. O que seria aquilo que uma criança (supostamente) precisa? E aquilo que ela precisa, seria também o mais adequado para o seu desenvolvimento? Estas perguntas são lançadas ao leitor durante o decorrer dos parágrafos de Lewis.

Preciosidades de estante: “A Última Batalha” — C.S. Lewis



Não tenho nenhuma palavra para descrever “A Última Batalha” que não seja sinônimo de “excepcional”. O livro trouxe respostas que há tempos eu procurava e pode ser classificado na mesma lista que avaliei “A Viagem do Peregrino da Alvorada”.
Dessa vez deixando sua crença cristã ainda mais clara durante a narração da nova aventura, C.S. Lewis prende o leitor do início ao fim à um enredo que traz diretas ligações com os próprios acontecimentos e profecias citados na Bíblia, Livro Sagrado do Cristianismo.

Preciosidades de estante: “A Cadeira de Prata” — C.S. Lewis


O livro “A Cadeira de Prata” segue a mesma linha de aventuras que elogiei sobre “A Viagem do Peregrino da Alvorada”. Altamente envolvente e encantador, o enredo traz as aventuras de Eustáquio (primo dos irmãos Pevensie) e sua colega de escola, Jill.

Preciosidades de estante: A Viagem do Peregrino da Alvorada – C.S. Lewis



Acabo de terminar a leitura de “A Viagem do Peregrino da Alvorada” e realmente não encontro palavras para descrevê-lo. De todos os livros que li até agora d’As Crônicas de Nárnia, esse foi o que mais me emocionou. Não só pela riqueza das suas descrições e aventuras, mas por seu próprio desfecho.
Quem acompanha as aventuras de Susana, Pedro, Edmundo e Lúcia sabe que Nárnia se tornara uma segunda e aconchegante casa para os irmãos. Indo um pouco mais longe, quem realmente percebe as mensagens que C.S. Lewis deixa nas entrelinhas de seus livros percebeu que com esse livro, o desfecho fantástico que há tanto os leitores aguardavam nos outros livros finalmente chegara.

Preciosidades de estante: Príncipe Caspian – C.S. Lewis



“Príncipe Caspian” definitivamente é um livro que vale a pena ser lido. Repleto de aventura e enredos interligados, a história prende o leitor do início ao fim, desde a chegada dos irmãos Pevensie à ilha até a coroação do nome rei de Nárnia.

Preciosidades de estante: O Cavalo e Seu Menino – C.S. Lewis



“O Cavalo e Seu Menino” é, entre todos os outros d’As Crônicas de Nárnia, um livro que avaliei como sendo, de certa forma, cansativo. Narra a aventura do menino Shasta e seu cavalo falante (nativo de Nárnia) Bri quando os mesmos fugiam do sul da Calormânia para a terra misteriosa de Nárnia.
Em sua empreitada Shasta e Bri são inúmeras vezes surpreendidos por rugidos de leões, encontrando uma menina e sua égua em igual situação deles próprios: fugindo para Nárnia.

Preciosidades de estante: O Leão, a Feiticeira e o Guarda-Roupa – C.S. Lewis




Quando ataques aéreos invadem Londres, quatro irmãos são mandados ao interior para viverem na casa de um velho professor na companhia do proprietário, uma governanta e três criadas.
Susana, Pedro, Edmundo e Lúcia logo se encontram defronte uma construção vasta e passam a explorá-la com o intuito de aproveitarem os dias de chuva, quando não poderiam sair para brincar. Em uma brincadeira de esconde-esconde, Lúcia entra em um quarto praticamente vazio e encontra apenas um guarda-roupa. Tendo aquele móvel como único local à vista para se esconder, a garota entra no mesmo à procura do seu fundo.

Preciosidades de estante: O Sobrinho do Mago – C.S. Lewis




O livro “O Sobrinho do Mago” é um dos componentes da coleção que ficou conhecida como “As Crônicas de Nárnia”. Foi escrito por Clives Staples Lewis, irlandês nascido no século XIX.
O enredo do livro conta a história de descobertas do menino Digory Kirke e sua vizinha Polly Plummer. Ambos residentes da cidade de Londres, Inglaterra, as crianças passam a desbravar o velho casarão que Digory mora com o casal de tios e sua mãe.
Apesar de desbravarem a casa com afinco à procura de novas aventuras, um local da mesma ainda é um mistério para as crianças: o escritório do tio André. Em uma das aventuras, os dois encontram uma passagem que interliga a casa de Polly à casa de Digory, tendo como saída o misterioso quarto do tio. Uma vez no quarto, as crianças são flagradas pelo esquisito tio André e são covardemente enganadas. André oferece aos dois anéis mágicos capazes de transportar qualquer ser a outro local.

Empáfia




Procurando por uma palavra à altura, acabou por deixar o dedo repousar na pequena página do dicionário. Assustado, estreitou os olhos, procurando assim encontrar as letras que os óculos não conseguiam mostrar claramente. Não saberia dizer se acabara de encontrar a palavra certa ou se era a palavra certa que acabara de encontrá-lo. Talvez fosse a primeira opção, uma vez que sua mente de criança pouco acreditava que algo que fosse “certo” fosse lhe encontrar esparramado em um sofá.